Por Eduardo Guimarães
Respostas ao post "O massacre dos coxinhas na Cantina Brasil"
O Rovai me mata de rir. Eu digo a esse menino quem é alguém que critica os coxinhas.
Meu avô era diretor comercial da Mercedez Benz. Minha família tinha grana. Quando atingi a maturidade, por volta dos vinte anos, morreu a família toda e eu não tinha quase mais herança - torrei tudo porque coloquei a mão nela muito jovem.
Casei-me falido aos 22. Tive que ir trabalhar como estoquista numa distribuidora de autopeças. Morava eu e a mulher num cortição. Como a situação estava muito ruim, passamos fome - eu ganhava pouco e a esposa tinha que cuidar da nenê.
Eu caminhava todo dia 7 quilômetros para ir, 7 para voltar do trabalho. Cheguei a ficar 2 dias sem comer. Não tinha nem como levar marmita. Só comia à noite. Por fazer trabalho pesado, desmaiei várias vezes no trabalho.